domingo, março 19, 2006

O fim do cloroPHormio...

Para vossa mais profunda tristeza, venho desta forma comunicar que cansei do meu blog.

Interrompi a minha produção bloguística, mas o cloroPHormio não será completamente eliminado. Seleccionei alguns posts que aqui permanecerão para a posterioridade.

Aos leitores fieis do meu blog, um sincero obrigado. :-)

sábado, março 11, 2006

Kiribatis & Kiwis

Aqui vai um post para tirar dúvidas à Diana...

1)
"Kiribati" é um país insular constituido por algumas dezenas de ilhas no Oceano Pacífico. "Kiribati" pronuncia-se "Kiribas". Tem menos de cem mil habitantes que passam o tempo a comer cocos e pouco mais.


A bandeira de Kiribati.


Kiribati é um país apelativo. Acho que vou para lá tirar o mestrado.

2)
"Kiwi" não é apenas o nome de um fruto, é também o nome de uma ave neozelandesa.

Nomeadamente, o kiwi é a ave que põe o maior ovo proporcional ao seu corpo. Grande omelete.

domingo, março 05, 2006

Exclusivamente sua.

Quem pode pôr um fim ao sofrimento do gajo que faz os comentários nos intervalos da SIC Comédia?

sábado, fevereiro 25, 2006

Em terras do Uncle Sam...

Na cidade de Seattle podem-se encontrar caixotes do lixo como este:

Não tinha consciência que um caixote do lixo era algo tão bizarro e susceptível de passar despercebido. Em Seattle, há que identificá-los em inglês, chinês, vietnamita e espanhol, não vá algum imigrante pensar que é uma caixa do correio...

...

Também nos Estados Unidos, existe apenas um ponto que é comum a quatro estados diferentes. Este ponto, apropriadamente apelidado de "Four Corners", é o sítio onde os rectilíneos estados do Colorado, Utah, Arizona e Novo México fazem fronteira uns com os outros.


Four Corners é um local remoto e desolado, mas claro que alguém se lembrou de fazer algum dinheiro à pala da situação geográfica. Foi construído um monumento a marcar o sítio exacto onde os quatro estados convergem, e pelo incrível chulanço de 3 dólares uma pessoa pode ir tirar fotografias para cima dele.
Já incluí Four Corners na lista de sítios que quero visitar antes de morrer. Deve ser o melhor lugar do mundo para tirar fotos chonés...


Desconfio que terá sido aqui que inventaram o jogo do Twister.

sábado, fevereiro 11, 2006

Pedigree.


Nestes sábados um gajo não faz mesmo nada... Curti esta foto.

...

No Pingo Doce:

Sem te aperceberes, coloquei-te uma embalagem de Pedigree Pal no cesto das compras, hehehe... :-)


Até que enfim descobres! Por um momento pensei que tivéssemos mesmo um cão lá em casa.

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Cavaquista sai do manicómio.


Esta tarde apareceu no bar novo da flul esta figura muito estranha. No seu delírio aparentemente quotidiano, trazia ao pescoço um cachecol laranja e colado na testa um autocolante da campanha do PSD. Creio que o cachecol bastaria para o pobre homem demonstrar o seu gáudio pela vitória nas eleições de ontem. Ser-se apoiante do PSD e do Cavaquinho já é prova suficiente de perturbação mental, acho que não era preciso o autocolante na testa como agravante de insanidade bruta.
Sentou-se o estranho velhinho a tomar café, enquanto fumava um cigarro virado para a palma da mão (tentei em vão imitar esta invulgar maneira de pegar no cigarro). Poisou o cigarro na chávena e tirou do bolso uma centena de papéis amarrotados, entretendo-se a dobrá-los freneticamente antes de os devolver à algibeira, onde também constava um saco que me pareceu conter uma dose avultada das "substâncias ilícitas" que são agora oficialmente proibidas de fumar naquele recinto.
Um colega tentou alertá-lo para o facto de ele ter um autocolante na testa. O velho grunhiu qualquer coisa, aparentemente recusando a valiosa informação. Abandonou, talvez incomodado, o bar novo e vim mais tarde a saber que foi avistado na estação do Marquês de Pombal. O autocolante permanecera na sua testa. Seguramente todos os lisboetas que se cruzaram com ele ganharam qualquer coisa sobre que falar ao jantar.
A era Cavaco ainda não começou nem há 24 horas, e os cavaquistas já começaram a sair do manicómio...

segunda-feira, janeiro 16, 2006

The peace and joy in your mind.

Por alguma razão desconcertante, quase sempre escuto a música Bliss, dos Muse, enquanto faço trabalhos para a faculdade.
Já passam das 11 da noite, e ainda não comecei a fazer o trabalho de Matrizes Culturais Europeias, para entregar amanhã cedo (claro).
Escuto Bliss. O clip é adequado, também caio num abismo...


Everything about you is how I'd wanna be
Your freedom comes naturally
Everything about you resonates happiness
Now I won't settle for less


Give me all the peace and joy in your mind


Everything about you pains my envying
Your soul can't hate anything
Everything about you is so easy to love
They're watching you from above

Give me all the peace and joy in your mind
I want the peace and joy in your mind
Give me the peace and joy in your mind

segunda-feira, janeiro 09, 2006

A campainha das putas.

Descer as escadas deste prédio de malucos tem as suas partes engraçadas. Não há nada melhor do que ver o comportamento dos gajos que tocam à campainha do bordel (sim, temos um bordel aqui no prédio). Se algum dos leitores deste blog for visitar as meninas do 3º andar, aqui vão alguns conselhos:

1)Quando chegarem ao 3º andar e se cruzarem com moradores do prédio, é escusado fingir que estão ali parados a mexer no telemóvel, nós sabemos que vocês vieram às putas.
2)Escusam de começar a ler um jornal, nós sabemos que vocês vieram às putas.
3)Escusam de subir para o 4º andar e descer quando a gente se for embora, nós sabemos que vocês vieram às putas.
4)Escusam de fingir que se enganaram na porta, o número está bem visível e nós continuamos a saber que vocês vieram às putas.
5)Evitem qualquer contacto com a velha do rés-do-chão. Ela é maluca e também sabe que vocês vieram às putas. Pode-se lembrar de vos pedir para darem uma volta com ela primeiro e vocês não vão querer isso, acreditem.
6)Moral da história: subam as escadas em silêncio, e toquem à merda da campainha do 3º andar. Não vale a pena disfarçar, nós estamos todos fartos de saber que vocês vieram às putas.

sexta-feira, dezembro 30, 2005

Dias do fim... de ano.

Andam a fazer obras no átrio da faculdade. A tinta deita um cheiro nauseabundo e esta tarde havia tamanha nuvem de pó fétido naquele átrio que fui obrigado a percorrer os mil atalhos da faculdade de letras para poder circular. Instalaram também uma câmara de vigilância. Pergunto-me porque será que resolveram instalar uma câmara no átrio. Será que alguém andou a fazer o que não devia em plena entrada principal da flul?!?


A propósito, o bar novo tem estado triste e às moscas.


Com tanto sossego, só mesmo esta casa de doidos para um gajo ficar logo mais bem disposto...


-E no escritório que pensam que sou uma freira inocente! Hah!


-Um pouco de vinho para complementar a minha histeria!


-Não quero ver "A Semente do Diabo", quero música! Vou dançar as minhas músicas étnicas até as vossas orelhas saltarem pra fora!


-No escuro todos sabem dançar hehehe!


-Como faziam as afegãs para fumar naquelas burqas?!?

segunda-feira, dezembro 26, 2005

Chiasco.

"Chiasco" é uma das minhas palavras transmontanas favoritas, especialmente porque é preciso viver-se algum tempo em Trás-os-Montes para saber exactamente ao que se refere. Palavras como "briol", "grizo", "frio de rachar", podem ser usados como sinónimos, mas não servem tão bem como "chiasco" para descrever o estado em que se encontrava hoje a cidade de Mirandela, onde vim passar o Natal.
O frio até nem era muito intenso. Há dois dias o termómetro do carro marcava 5 graus negativos às 10 da noite... Hoje até estava quentinho, apenas 1 mísero grau negativo na rua. O rio, que estivera congelado nos últimos dias, descongelou parcialmente. Choveu. E quando parou de chover, chegou o chiasco do fim da tarde...
O chiasco é quando a temperatura cai abruptamente e um frio omnipresente tudo parece envolver... o ar da rua fica gelado, ou parece gelo ele próprio... o céu e o rio partilham a mesma cor acinzentada, tétrica... uma neblina desliza fantasmagoricamente pelas águas paradas e vitrificadas...
No chiasco, deixo de sentir os lábios e o nariz. Ficam anestesiados, completamente apoderados pelo frio. Os meus dedos suplicam por umas luvas ou algibeiras, a minha garganta por um chocolate quente.
Estranhamente, sinto mais frio em Lisboa do que em Mirandela, apesar de na capital as temperaturas serem substancialmente mais elevadas que aqui. Em Mirandela, desafio o chiasco e saio para caminhar por entre o frio cortante. Foi o que fiz esta tarde. Tirei algumas fotos, se bem que dificilmente as fotos possam transmitir como é uma tarde de chiasco...







segunda-feira, dezembro 12, 2005

A saga das bolinhas verdes.

Aqui na Avenida 5 de Outubro encontra-se literalmente sob os nossos pés um fenómeno semi-paranormal. Já tinha reparado numas curiosas bolinhas verdes que parecem dirigir-se para um sítio incerto. Mas ontem o André cismou em seguir o trilho.
E lá fomos nós...


Aqui estão duas bolinhas verdes mesmo à porta do nosso prédio.


As bolinhas prosseguem, e atravessam a estrada.
Na passadeira, claro.


Uh-oh, aqui a situação complica-se. As bolinhas bifurcam, e misturam-se com outro trilho de bolinhas verdes, vindas do nada.


O mistério adensa-se: as bolinhas resolvem passar por baixo deste prédio. Fim da aventura, nem eu nem o André temos poderes para atravessar a parede e descobrir o que de emocionante haverá do outro lado...

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Avancem!

Todas as pessoas da área metropolitana de Lisboa devem ter ido para o Colombo esta tarde. E eu que precisava de ir ao Continente e à Fnac, não tive remédio senão deambular por aqueles corredores apinhados de gente.
É um facto que os portugueses não sabem andar. Em vez de avançarem em linha recta pelo lado direito das vias, preferem descrever zigzags aleatórios de modo a perturbarem a marcha ao maior número possível de transeuntes. Os namorados caminham de mãos dadas, afastados, maximizando a obstrução da passagem. Se tiverem putos, já se sabe que estes também têm que vir todos de mão dada aos pais, criando assim uma espécie de centopeia caótica no meio daquilo que já era um caos por si só. E claro, não posso deixar de mencionar aquelas pessoas que caminham absurdamente devagar, completamente alheias ao facto de que atrás de si curiosamente toda a gente caminha à mesma velocidade que elas.

Ok, dá para perceber que tou com um bocado de mau humor.
Odeio feriados. Mal posso esperar para que chegue amanhã, para me enfiar no bar novo toda a tarde a fazer rigorosamente nada.

quarta-feira, novembro 30, 2005

Não estamos doidos...

Lembro-me de um anúncio da Pepsi que passou em princípios dos anos 90, que continha algumas das máximas mais simples para estudantes pouco atinados:

Que roupa levamos?
E haverá outra?

Quando é que estudamos?
Na véspera, como sempre.

Quando chegamos tarde...
...é porque não podemos chegar antes!

O que é que bebemos?
O que nos apetece.


Não deixa de ser incrível que passados tantos anos, eu continue a seguir estas máximas com rigor quase religioso...
Não obstante o esforço louvável da Pepsi, também continuo a preferir a velha Coca-Cola.

domingo, novembro 20, 2005

Regulamento aéreo.

Aqui estão algumas das novas regras estabelecidas pelas companhias aéreas. Façam boa viagem!









quinta-feira, novembro 17, 2005

Chão torto.

Já tinha vindo a Mirandela algumas vezes este ano durante as férias, mas os meus amigos também estavam naturalmente de férias e encontravam-se ausentes. Por isso não houve borga...
Mas aproveitei esta "semana de estudo" que a flul se lembrou de inventar, para vir ao norte e encontrar-me com o pessoal.
Foi cá um estudo...

A Sylvie marcou um jantar em casa dela...

"-Daqui a meia hora, já sabemos, estamos todos com a pinga..."


"-Johnny, estás tão pálido!"
"-Ah, deixa tar que eu já fico mais coradinho..."

A Carmo vai ao funil...

"-Bem, isto assim chega lá mais rápido. Mas vão com calma!"


"-Bota abaixo!!!"


"-Epá desculpem lá, não vos queria cuspir todos!"


"-Castanhas carbonizadas, alguém quer?"

Percorrer 200 metros até ao bar mais próximo nem sempre é fácil...

"-Eu não estou bêbada, este chão é que é torto!"


"-Muito torto mesmo...!"